No Brasil, várias palmeiras produzem palmito comestível, entre elas, a espécie mais conhecida e apreciada é comumente chamada de palmiteiro juçara, ou simplesmente palmito.
É encontrada em maior abundância do Rio Grande do Sul ao Sul da Bahia, mas era frequente em todas as formações florestais de Mata Atlântica. Explorado intensamente a partir da década de 70, o palmito juçara encontra-se hoje incluído na lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçada de extinção. A exploração predatória ainda ocorre e quase todo o palmito juçara comercializado e exportado pelo Brasil é ilegal. O Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, é uma das regiões onde ainda há populações expressivas do juçara, embora continue intensamente explorado.
A principal característica da exploração predatória é o roubo do palmito, cortado das reservas a noite, geralmente por moradores pobres da própria região, e depois cozido em precárias condições de higiene e envasado pelos próprios atravessadores que comercializam o produto.
O palmito ainda é comercializado em estradas e nos grandes centros urbanos, principalmente em restaurantes. A exploração é permitida apenas quando trata-se de palmito plantado e, atualmente populações tradicionais, como algumas comunidade quilombolas do Vale do Ribeira, têm participação do projetos de reflorestamento de palmito juçara, o que garante a fonte de renda de famílias inteiras e diminuindo risco de extinção.
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