Cróton, Louro-Variegado, ou Folha Imperial


Cróton, Louro-Variegado ou Folha  Imperial


São grandes grupos de arbustos semilenhoso originário, da Índia, Malásia e Ilhas do Pacífico, de 2-3 m de altura, lactescentes, pequenas ou grandes, espessas, coriáceas, inteiras, com recortes ou torcidas, muito vistosas pelo variado colorido e formatos.




São plantas excelentes para renques ou cercas vivas também não devem ser podados para não prejudicar sua formação natural.
A planta desta-se pela coloração de suas folhas pintalgadas de verde, amarelo, vermelho, roxo, branco, laranja.




Trata-se de uma família numerosa, com diversas variedades de espécies e características diferenciadas, que podem  apresentar folhas retorcidas, ovais, afiladas, arredondadas.

Proliferação: A multiplicação é feita por estaquia ou alporquia (e um método que consiste em estimular o crescimento de raízes num ramo ou no caule principal de uma planta envolvendo um pedaço de um ramo por terra ou musgo em um pedaço de plástico ou pano umedecido). Em regiões úmidas as estacas podem ser preparadas no próprio local.

Uma forma bastante simples é colocar as estacas dentro de um frasco com água para enraizamento.
Após as estacas enraizadas, devem ser transplantadas em balaios ou vasos.




Solo: A planta é rústica, pouco exigente quanto ao tipo de solo. Porém desenvolvem-se com exuberância em solos ricos com materiais orgânicos, profundo e bem drenados.




Clima: Trata-se de uma planta adaptada para climas tropicais. Portanto deverá ser cultivada a pleno sol. A planta não tolera clima frio, em geada.
Ao manipular a planta, deverá tomar cuidado com sua seiva, pois, trata-se de uma substância tóxica que poderá provocar irritação na pele.




Os crótons podem ser cultivados em ambientes internos, desde que, a localização dos vasos receba parcialmente a luz direta do sol.
A planta é inimiga número um do ar condicionado, que além do ar frio, tira a umidade do ambiente.

Plantas Ornamentais no Brasil  Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras

Autor  Harri  Lorenzi  e   Hermes Moreira de Souza

Terceira  edição


























Sapucaia ou Cumbuca-de-Macaco


Sapucaia  ou  Cumbuca-de-Macaco


É uma árvore decídua isto é perdem suas folhas numa determinada época do ano e nativa de grande porte da Mata Atlântica, atingindo de 15-25 m de altura mas, podendo chegar a 50 m na floresta.

Ocorre do Ceará ao Rio de Janeiro, com ênfase em alguns remanescentes de Mata Atlântica de estados do Nordeste, como Alagoas. A Sapucaia destacou-se junto com visgueiros, sucupiras, jacarandás, ingás e ipês, como espécies pioneiras no processo de condicionamento do solo para o recebimento de sementes de outras espécies.





 caracterizada  pela copa densa que muda de cor; suas folhas são elípticas, verdes, glabras(desprovidas  de pelos), acuminadas, alternas, com margens onduladas e serrilhadas.                                                                                                                                                          
No inverno perde as folhas, que rebrotam na primavera.
O fruto é do tipo pixídio ( seco, duro, pesado e deiscente), é de forma esférica alongada, com textura lenhosa e uma tampa que abre-se quando maduro liberando suas sementes( deiscente), as sementes são grandes e comestíveis. 

A maturarão dos frutos leva de 10-12 meses e atrai a fauna silvestre, principalmente ávidos macacos e morcegos, seus principais dispersores.




Suas amêndoas são também muito apreciadas pelos macacos daí o nome popular Cumbuca-de-Macaco. Apesar da grande importância para o ecossistema, a sapucaia, com sua madeira bastante apreciada, é das espécies da Mata Atlântica que tornaram-se raras no Nordeste pelo imenso desmatamento na região.
No litoral norte do Alagoas, essa e outras árvores da Mata Atlântica cederam lugar a extensas plantações de cana-de-açúcar.





Deve ser cultiva a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
Multiplica-se por sementes. As sementes deverão ser cobertas com 1 cm de substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência das sementes ocorrerá de 40-70 dias e a taxa de germinação é moderada.
O desenvolvimento das mudas no viveiro e posteriormente no local de plantio definitivo não é muito rápido podendo ser considerado lento. As árvores jovens iniciam sua produção aos 8 a 10 anos de idade.

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.














Cagaita


Cagaita


Características Morfológicas: Altura de 4-8 m, dotada de copa alongada e densa. Tronco tortuoso e cilíndrico, de 25-35 cm de diâmetro, com casca grossa, suberosa e profundamente sulcada nos sentidos vertical e horizontal. Folhas aromáticas, curto-pecioladas, glabras, na face superior, coriáceas, com nervuras visíveis, de 4-9 cm de comprimento por 3-5 cm de largura. Flores solitárias, axilares, sobre pedúnculos de 1-2 cm de comprimento, ou reunida em fascículo axilares com  3-6 flores brancas e perfumadas. Fruto baga globosa, grande, tomentosa com polpa amarela, carnosa e acidulada, comestível, geralmente com 1-3 sementes.




Ocorrência: Bahia, Minas Gerais, Tocantins, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, nos cerrados e cerradões de altitude.

Madeira: Pesada ( densidade de 0,82 g/cm3), dura, de textura fina a média, pouco resistente e moderadamente durável.

Utilidade: A madeira é empregada apenas localmente para pequenas obras de construção civil, para móveis rústicos, para uso externo como mourões e estacas bem como para lenha e carvão. As flores são apícolas. Os frutos são comestíveis e medicinais embora um pouco laxantes, daí a razão de seu nome popular. São também consumidos por algumas espécies de aves silvestres. A casca foi outrora muito consumida na indústria de curtume. A árvore é muito ornamental quando em flor, podendo ser empregada na arborização paisagística.





Informações Ecológicas: Planta decídua ( perdem suas folhas numa determinada época do ano), heliófita, seletiva xerófita,( são plantas adaptadas a climas desérticos e semiáridos), secundária, característica e exclusiva dos cerrados de altitude( acima de 800 m), onde é muito abundante, porém com dispersão bastante descontínua e irregular. Ocorre preferencialmente em formações primárias e em capoeirões de terrenos elevados, com solo argiloso ou arenoso bem drenados. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.




Floresce exuberantemente durante os meses de agosto-setembro, geralmente com a planta totalmente destituída de suas folhagens. Os frutos amadurecem de outubro a novembro.




Obtenção de Sementes: Os frutos são colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea ou recolhê-lo no chão logo após a queda. Em seguida deixa-lo amontoados em saco plástico até a decomposição parcial da polpa para facilitar a remoção das sementes através de lavagem em água corrente. Também pode ser removida manualmente de frutos frescos. Um kg de sementes equivale a 1.600 unidades.




Produção de Mudas: As sementes são colocadas para germinar logo que são colhidas diretamente em embalagens individuais contendo substrato organo-arenoso e mantidas a pleno sol. em seguida cobri-las com uma camada de 0,5 cm do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorrerá de 10-15 dias e a taxa de germinação geralmente é baixa. O desenvolvimento das plantas no campo é considerado lento.

Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas e Nativas do Brasil

Autor   Harri   Lorenzi         Volume   02    Quarta  Edição













































Paineiras das Pedras



Paineiras das Pedras


Características Morfológicas: Altura de 4-6 m, dotada de copa com ramos aculeados quando velhos. Tronco curto e engrossado nas bases. com casca grossa  rugosa provida de muitos acúleos ( é um processo epidérmico usualmente pontiagudo, que destacam-se com relativa facilidade. São frequentemente confundidos com os espinhos, mas diferem destes por não apresentarem vascularização. Acúleos ocorrem em vários órgãos das planta), são grandes, de 40-60 cm de diâmetro. Folhas compostas digitadas, com 5-7 folíolos, sobre pecíolo glabro de base engrossada e de 3-6 cm de comprimento. Folíolos glabros membranáceos, discolores, de 4-9 cm de comprimento por 1-5 a 3,2 cm de largura, sobre pecíolulo de 3-6 cm de comprimento. Flores frequentemente solitárias, axilares, sobre pedúnculo grossos de 1,0-1,5 cm de comprimento, com pétalas tomentosas de cor branca com a garganta vermelha, que abrem-se geralmente a noite. Fruto cápsula cilíndrica, glabra, de 9-12 cm de comprimento por 6-7 cm de diâmetro, que ao abrir-se deixa expor fibras sedosas que envolvem as sementes.





Ocorrência: Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro, nas formações deciduais rochosas da costa litorânea.

Madeira: Muito leve ( densidade de 0,20 g/cm3), macia de textura média, de baixa resistência mecânica e curta durabilidade.


Utilidade: A madeira é empregada apenas localmente para confecção de embalagens. A paina dos frutos é empregada localmente para enchimento de colchões  travesseiros e almofadas. A árvore é bastante ornamental, apesar da grande quantidade de acúleos de seu tronco e ramos, podendo ser empregada com sucesso no paisagismo em geral.




Informações Ecológicas: Planta decídua ( perdem suas folhas numa determinada época do ano), heliófita, seletiva xerófita( é adaptada a viver em climas semiáridos e desérticos) características exclusivas dos morros de pedra, muito comuns nas costa atlântica do Rio de Janeiro até a Bahia, principalmente na costa do Espírito Santo. Ocorre preferencialmente junto às fendas das pedras ou dos terrenos pedregosos que fazem a transição com os solos normais, porém sempre nas superfícies declivosas. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, prontamente disseminadas pelo vento.


Floresce durante os meses de maio-junho. Os frutos amadurecem de agosto a setembro.





Obtenção de Sementes: Colhem-se os frutos da árvore quando iniciarem a abertura espontânea, o que é facilmente notado notado pela paina esbranquiçadas. Em seguida deixá-los expostos ao sol cobertos por uma peneira durante mais alguns dias para completarem a abertura e facilitar a remoção manual das sementes envoltas pelas fibras. Um kg de sementes contém aproximadamente 17.000 unidades.





Produção de Mudas: As sementes são colocadas para germinação, logo que colhidas, em seguida cobri-las com uma camada de 0,5 cm de substrato. A emergência ocorrerá em alguns dias e a taxa de germinação geralmente é elevada. O desenvolvimento das plantas no campo é considerado rápido, atingindo até 2 m aos 2 anos de idade.


Árvores Brasileiras  Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil

Autor   Harri   Lorenzi          Volume  02     Quarta  Edição
































Curaci ou Rabo-de-Arara



Curaci ou Rabo-de-Arara


Características Morfológicas: Altura de 4-8 m, dotada de copa esparsa e irregular. Tronco tortuoso e mais ou menos cilíndrico, de 15-25 cm de diâmetro, revestido por casca fina e pouco áspera. Folhas simples, inteiras membranáceas, concentradas na ponta dos ramos, glabras na face superior e esparsamente ferrugíneo-pubescentes na inferior principalmente sobre as nervuras principais, de tamanho muito variável  (20-50 cm de comprimento por 7-12 cm de largura), sobre pecíolo de 4-5 cm de comprimento. Inflorescências em cimeiras paniculadas, compostas de flores pequenas de cor amarelada, onde um lóbulo do cálice de uma flor de cada cimeira expande-se numa pseudobráctea  grande de cor vermelho-viva, que confere toda a beleza à inflorescência. Fruto cápsula pubescente, contendo muitas sementes minúsculas. Lóbulo ( São partes de uma folha ou flor com recorte pouco acentuado.




Ocorrência: Região Amazônica, principalmente nos estados de Mato Grosso e Amazonas, na mata pluvial de terra firme.

Madeira: Moderadamente pesada, de textura média, uniforme, de média resistência mecânica e pouco durável.

Utilidades: A madeira, pelas pequenas dimensões disponíveis, é indicada apenas para serviços de marcenaria leve, cabos de ferramentas, bem como para lenha e carvão. A árvore é extremamente ornamental quando em flor, podendo ser usada com sucesso no paisagismo em geral, o que já vem sendo feito em escala reduzida na região Norte do país.

Informações Ecológicas: Planta perenifólia, heliófita ou de luz difusa, seletiva higrófita, características e exclusiva da floresta pluvial amazônica. De dispersão descontínua ao longo de sua faixa de distribuição, pode ocorrer em abundância em certas áreas e faltar completamente outras. Ocorre preferencialmente em matas perturbadas em várzeas de solos argilosos e em beira de rios, mais frequentemente em capoeiras de sementes viáveis, amplamente disseminadas pela ação do vento.





Floresce quase durante o ano todo, porém com maior predominância nos meses de julho-setembro. O frutos amadurecem principalmente a partir de setembro.


Obtenção de Sementes: Colhem-se as infrutescências inteiras diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea dos frutos. Em seguida deixá-los ao sol para completarem sua abertura e a liberação das minúsculas sementes. Um kg equivale a 6 milhões de unidades.




Produção de Mudas: Colocar as minúsculas sementes para germinação, logo que são colhidas, em canteiros a pleno sol contendo substrato arenoso. Em seguida irrigar copiosa e delicadamente os canteiros para enterrá-las. A emergência ocorrerá de 30-40 dias e a taxa de germinação é baixa. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando atingirem 4-5 cm e daí diretamente para o local definitivo em 6-7 meses.

Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil.

Autor   Harri  Lorenzi     Volume   02    Quarta  Edição



























Embaúba-Prateada ou Embaúba-Branca



Embaúba-Prateada ou Embaúba-Branca


Características Morfológicas: Altura de 6-12 m, com tronco de 20-30 cm de diâmetro. Folhas peltadas( o pecíolo fica inserido no limbo foliar, formando uma estrutura que lembra um guarda-chuva), de 50-60 cm de diâmetro. 6-10 profundo-lobadas, coriáceas, com ambas as cobertas por denso tomento, com 20-35 cm de comprimento.

Ocorrência: Sul da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, principalmente na floresta fluvial.



Madeira: Leve (densidade de 0,43 g/cm3). macia, de baixa resistência mecânica e baixa durabilidade.

Utilidades: Pode ser empregada na construção de objetos leves, como fósforo, caixotaria, lápis, brinquedos, aeromodelismo, tamancos,salto de calçados. A árvore é uma das mais bela da flora emprestando aspecto característico à fisionomia das matas que a contém em virtude de sua folhagem prateada que sobressai no meio verde. Esse mesmo aspecto pode ser conferido ao paisagismo, onde encontra ampla ampliação. Seus frutos são muito apreciados pela fauna.




Informações Ecológicas Planta perenifólia ( mantém suas folhas durante o ano todo) é heliófita( precisa da luz do sol) características da mata fluvial em altitudes superiores a 500 m . Sua dispersão é ampla, ocorrendo tanto na floresta primária como nas formações secundárias (capoeiras, e capoeirões). Produz anualmente grande quantidade de sementes, que ao ser inseridas por pássaros, tem poder germinativo graças à ação de seus sucos digestivos.


Floresce em mais de uma época do ano, porém com maior intensidade em outubro-janeiro. Os frutos amadurecem em julho-novembro.





Obtenção de Sementes: Os frutos são colhidos diretamente da árvore quando estiverem maduros, o que é facilmente notado pela presença de frutos mordidos pelos pássaros. Em seguida deixá-los amontoados em sacos plásticos por alguns dias para facilitar a decomposição e facilitar sua maceração em água. As sementes são preparadas filtrando-se a suspensão de frutos e deixando-se filtrado secar ao sol. Um kg de sementes equivale a aproximadamente 900.000 unidades.




Produção de Mudas: As sementes são colocadas para germinar logo que são colhidas em canteiros semi-sombreados contendo substrato argiloso. Como tratam-se de sementes pequenas, cobri-las apenas levemente com substrato peneirado, cobrindo-se o canteiro com saco de estopa. A emergência ocorre  de 20-30 dias e a germinação é baixa. O desenvolvimento das mudas, bem como das plantas no campo é rápido.

Árvores Brasileiras Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil

Autor   Harri   Lorenzi          Volume  01















Babiana ou Flor-de-Veludo



Babiana ou Flor-de-Veludo

É uma planta herbácea bulbosa, ereta, muito florida, originária da África do sul, de 20-30 cm de altura. Possuem folhas laminares, pubescente e levemente plissadas ( que possui dobra ou franzido) o nome do gênero é derivado do macaco balbuíno que costuma escavar o solo em busca de seus bulbos.




Inflorescências pequenas, contendo várias flores perfumadas de cor azul, formadas no início da primavera.
É cultivada a pleno sol, em bordaduras ou em maciços isolados, ou em canteiros rico em húmus e mantido úmidos. Estes devem ser reformados a cada 2-3 anos. É planta mais adaptada à regiões de altitude de clima frio, desenvolvendo e florescendo melhor apenas no sul do país.




Multiplicam-se por bulbos, que devem ser separados com cuidado e plantado em recipiente individual no outono.

Plantas Ornamentais no Brasil Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras

Autor  Herri  Lorenzi  e  Hermes Moreira de Souza

Terceira edição















Alporquia


A alporquia É um processo de multiplicação de plantas, que consiste em induzir um ramo a emitir raízes, quando ainda ligado a ela. Para isso são feitos alporques, representados por  um substrato acondicionado para nele desenvolverem-se raízes.

Os ramos para os alporques devem ser sadios, de 1-1,5 cm de diâmetro, de textura semilenhosa, desprezando-se os ramos muitos velhos.

A zona para o alporque deve estar a 20-30 cm da ponta do ramo, um pouco abaixo de um nó com sua gema. As folhas da região escolhida são retiradas, deixando-se  as demais. Retira-se a casca de maneira a ficar um anel com cerca de um centímetro de largura em torno do ramo.

Para o enraizamento usa-se o esfagno ou musgo de floricultura, bem úmido, que é aplicado em trno do anel como um chumaço.




A seguir envolve-se firmemente o esfagno com um plástico e para fixá-lo passa um barbante, de maneira a vedar também as duas extremidades do conjunto para que o esfagno não perca a umidade e resseque-se. Um ramo pode comportar as vezes diversos alporques.




O alporque enraiza dentro de 1-3 meses, dependendo da planta. O plástico sendo preto não permite visualizar as raízes, que são percebidas pelo tato. Se o plástico for branco, a umidade do esfagno permite o aparecimento de algas que prejudicam a formação das raízes.

Os alporques podem ser feito em qualquer época do ano, exceto no inverno.




Constatado o enraizamento, o alporque é cortado na base, retirado o envoltório plástico, mantido o esfagno e mergulhado levemente na água. A seguir é plantado num recipiente e mantido  sob proteção para desenvolver-se.




Plantas Ornamentais no Brasil Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras

Autor  Harri  Lorenzi  e   Hermes  Moreira  de Souza

Terceira  Edição.













Orquídea-Bambú, Arundina



É uma planta terrestre, ereta, semi-herbácea, rizomatosa, entouceirada, originária de Burna, com 1,20-2,00 m de altura de ramagem e florescimento bastante decorativo possui folhas laminares, lisas e alongadas.




Possui inflorescências terminais, com flores brancas lilases e labelo roxo, formadas principalmente na primavera e verão.

É cultivada a meia-sombra ou a pleno sol, em jardineiras e renques, acompanhando muros, muretas e paredes, ou em grupos formando conjuntos isolados, em terra rica em matéria orgânica, permeável e irrigada periodicamente. Não tolera geadas. Floresce  mais intensamente em regiões de clima quente e úmido.




Multiplicam-se facilmente por divisão de touceira ou estacas-ponteiros obtidas das brotações laterais das hastes e enraizadas em ambiente protegido.









Plantas Ornamentais no Brasil  Arbustivas, Herbáceas e Trepadeiras

Autor   Harri  Lorenzi  e  Hermes  Moreira  de  Souza

Terceira  edição