Sibipiruna

Características  Morfológicas: 

Chega a uma altura de 8 a 16 m, possui um tronco de 40 cm de diâmetro.  Suas folhas são compostas bipinadas de 20 a 25 cm comprimento, com 17 a 19 pares de pinas; seus folíolos são em número de 13-27 por pina de 10-12 mm de comprimento.

Ocorrência: 

É muito discutível sua verdadeira origem; além da ocorrência na mata atlântica do Rio de Janeiro, conforme citada pela literatura não especializada, encontramos alguns exemplares no sul da Bahia e, grandes populações no Pantanal Matogrossense  em terrenos bem drenado, cujas características são um pouco diferente dos exemplares cultivados no Sudeste.



Madeira: 

É moderadamente pesada, dura, textura média, de média durabilidade natural.

Utilidade: 

A madeira pode ser empregada para construção civil, como caibros, ripas, estruturas de móveis e caixotaria em geral. A árvore apresenta copa bastante ornamental, sendo atualmente uma  das essências mais cultivadas na arborização de ruas no Sudeste.

Informações ecológicas: 

É uma planta semidecídua, heliófita, indiferente às condições físicas do solo, possui características da mata pluvial atlântica. Produz anualmente grande quantidades de semente viáveis. Floresce a partir do final do mês de agosto, prolongando-se até meados de novembro. Ocorre tanto  no interior da mata primária como em formações abertas. Os frutos amadurecem desde o final de julho a meados de setembro.

Obtenção de sementes: 

Os frutos(vagens) são colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida deverá deixá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes. Um kg  contém aproximadamente 2.850 unidades, sua longevidade em armazenamento é superior a um ano.

Produção de Mudas: 

As sementes são colocadas para germinar, logo que são colhidas e sem nenhum tratamento, em canteiros ou diretamente em recipientes individuais contendo substrato argilo-arenoso. Elas deverão ser cobertas levemente com substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia mantendo-as em ambiente semi-sombreado. A emergência ocorre em 10-15 dias e a taxa de germinação de sementes frescas é superior a 60%. Transplantam-se as mudas dos canteiros para embalagens individuais quando atingirem 5-6 cm. O desenvolvimento das é rápido, ficando prontas  para o plantio no local definitivo em 4-5 meses. O desenvolvimento das plantas no campo entretanto é considerado apenas moderado, atingindo 3 m aos 2 anos.

Glossário:

Bipinada: é uma folha duplamente pinada, ou seja, os folíolos são também compostos.

Folíolo: Subdivisão de folhas das plantas vasculares.

Folhas: São orgãos adaptados para a realização da fotossíntese

Heliófita: Espécie que necessita de muita exposição à luz para o seu pleno desenvolvimento.




Fonte de pesquisa: Manual de Identificação e cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil / Autor Harri Lorenzi / Volume 01



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Ipê amarelo-do-cerrado

Características Morfológicas:

O ipê é uma das mais lindas árvores do Brasil se não do mundo! Varia na sua altura chegando de 20-30 m, possuindo um tronco de 40-60 cm .As suas folhas são compostas também variando de 5-7 folioladas com folíolo quando jovens densamente. Possui uma inflorescência com uma panícula terminal ampla, com flores campanuladas de 17-33mm de comprimento. Os frutos são cápsulas cilíndricas, deiscente, revestidas por tomento aveludado. 


Ocorrência: 

Encontra-se no Rio de Janeiro, Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua de altitude.


Madeira: 

É pesada, dura, compacta, de longa durabilidade mesmo sob  condições favoráveis ao apodrecimento.

Utilidades: 

Sua madeira é muito utilizada em obras externas, como dormentes, pontes, moirões, vigas, eixo de rodas para carroças, rolo de moendas, tacos e tábuas para assoalhos, para confecções de tonéis, varais de carroças, dentes de engrenagens  para marcenaria e carpintaria em geral. É uma árvore bastante ornamental, não pelo exuberante florescimento mas pela folhagem prateada quando é recém brotada; também pode ser empregada com sucesso no paisagismo em geral.

Informações Ecológicas:

É uma planta decídua, heliófita características de pinhas e florestas semidecídua de altitude.  Ocorre tanto no interior da floresta primária densa como  em formações abertas e secundárias. 

Floresce durante os meses de julho-setembro, geralmente com a planta totalmente despida de folhagem, a maturação dos frutos iniciam-se durante o mês de outubro e prolonga-se até o final de novembro.

Obtenção de Sementes: 

Os frutos são colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Logo elas deverão ficar ao sol par completarem a abertura e liberação das sementes. Um kg contém aproximadamente 85.400 sementes.

Produção de Mudas: 

As sementes são colocadas para germinar logo após serem colhidas em canteiros ou embalagem individuais contendo substrato organo-argiloso elas deverão ser cobertas com uma fina camada de substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia.  A emergência ocorre  de 5 a 10 dias e a taxa de germinação geralmente é superior a 80% As mudas deverão ser transplantadas dos canteiros para embalagens individuais quando atingirem de 4 a 6 cm.

Decíduas ou Caducifólias: São plantas que perdem as folhas em uma determinada época do ano.

Folíolo: Subdivisão de folhas das plantas vasculares.

Folhas: São orgãos adaptados para a realização da fotossíntese

Heliófita: Espécie que necessita de muita exposição à luz para o seu pleno desenvolvimento.

Organo-argiloso: solo vegetal argiloso com esterco bem curtido




Fonte de pesquisa: Manual de Identificação e cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil / Autor Harri Lorenzi / Volume 01



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Paineira rosa ou árvore-de-lã

Características Morfológicas: 


A paineira chega a uma altura de 15 a 30 m possui uma copa globosa e ampla, seu tronco e cilíndrico e volumoso chegando de 80 a 120 cm de diâmetro, com casca rugosa quando jovem, as folhas são compostas digitadas e longo pecioladas. As flores são longas e vistosas. os frutos são deiscentes ou seja eles abrem-se ao amadurecer liberando suas sementes e indeiscentes quando eles não abrem-se ao tornar-se maduros.

Ocorrência:

Estado do Rio de Janeiro, São Paulo Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, e Norte do Paraná, na floresta latifoliada.



É uma planta decídua, heliófita, seletiva e higrófita e de característica da floresta latifoliada é uma planta de preferências de solo férteis de planícies aluviais e fundo de vales. Produz anualmente grande quantidades de sementes viáveis, que são amplamente disseminadas pelo vento graças à sua fixação à paina.


Floresce a partir de dezembro, prolongando-se até abril e a maturação dos frutos ocorre durante os meses de agosto-setembro com a árvore totalmente despida da folhagem.

Madeira: 

É leve, pouco resistente, mole, textura grossa, de baixa durabilidade, Ela pode ser empregada na confecção  de canoas, cochos, gamelas, cepas, caixotaria e é utilizada na fabricação de de pasta celulósica. A paina também foi utiliza no enchimento de colchão e travesseiro. Ela bem ornamental quanto está em floração, destacando-se bem para o paisagismo de grandes jardins e praças é ótima para plantio mistos em áreas degradadas e de preservação permanente.

Obtenção de sementes:

Seus frutos são colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea, o que é facilmente notado pela presença de bolas de plumas branca, em seguida deverão ser levada ao sol par completar a abertura e liberação das sementes envoltas pelas pluma. As sementes deverão ser retiradas manualmente do meio das plumas, e um kg de semente equivale a aproximadamente 5.700 unidades. Sua viabilidade em armazenamento pode durar mais de 5 meses.


Produção de Mudas: 

Colocam-se as sementes para germinar logo que são colhidas e sem nenhum tratamento, elas são mantidas à meia sombra e contendo substrato organo-arenoso. As sementes deverão ser cobertas levemente com substrato peneirado e irrigar 2 vezes ao dia, sua emergência é muito rápida leva de 5 a 8 dias e a taxa de germinação é superior a 80%. O desenvolvimento das mudas é rápido, elas ficam pronta para o plantio no local definitivo em menos de 4 meses, o desenvolvimento das plantas no campo é bastante rápido.

Glossário:

Heliófita: Espécie que necessita de muita exposição à luz para o seu pleno desenvolvimento.

Higrófita: planta que está está adaptada e vivem zonas de ambiente ou atmosfera com muita umidade.

Organo-argiloso: solo vegetal argiloso com esterco bem curtido


Fonte de Pesquisa: Árvores Brasileiras.
Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil.Volume 01. Autor:  Harri Lorenzi.



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Margarido Nascimento




Carnaubeira ou Carnaúba


Características Morfológicas:  

Chega a uma altura de 7-10 m as vezes pode chegar até 15 m com um tronco de 15-25 cm de diâmetro. As folhas  podem chegar até 1m de comprimento, sustentada por sua base pecíolo espinhoso de 1m de comprimento. As plantas jovens mantém as bainhas presas ao caule, perdendo à medida que a idade vai avançando. Os cachos medem de 2-3 m de comprimento.

Ocorrências: 

Encontram-se no Nordeste brasileiro, nos vales de rios  da região da caatinga e, nos Estados do Pará(Tocantins), Maranhão, Piaui até Goiás e Bahia. Existem também na região do Pantanal Matogrossense uma espécie chamada Copernicia australis (carandá) com características parecida com esta.


Desenvolvem-se preferencialmente em solos argilosos aluviais e, suportando alagamento durante o período chuvoso. Quando está longe do leito dos rios poderá ocorrer uma associações com outras espécies. Ela é resistente ao elevado teor de salinidade do solo, o que é muito comum nas várzeas aluviais da caatinga.

Floresce principalmente durante os meses de julho-outubro e os frutos amadurecem em novembro-março.

Madeira: 

É moderadamente pesada com densidade de 0,94 g/cm3. É resistente e de longa durabilidade em água salgada.

Utilidades: 

A madeira inteira é utilizada como postes, moirões, construções rústicas e lenha; quando ela é fragmentada poderá ser utilizada para caibros, ripas, confecções de artefatos torneados tais como: bengala, caixas. As folhas jovens fornecem uma cera de carnaúba outrora muito utilizada para iluminação(velas) e, atualmente ela é utilizadas para fins indústrias( graxa de sapato, vernizes, ácido pícrico, lubrificantes, sabonetes, fósforos, isolantes, discos). As folhas secas são utilizadas nas coberturas de casas, confecção de chapéus, bolsas, esteiras, cordas, cestos, colchões.

Obtenção de sementes: 

Os frutos são colhidos diretamente da árvore quando iniciam-se  a queda espontânea, ou poderão ser recolhidos do chão após a queda e podem ser utilizados para semeadura. Um kg desses frutos contém aproximadamente 380 unidades.

Produção de Mudas:

Os frutos são colocados para germinação logo após serem colhidos, em canteiros ou diretamente de recipientes individuais contendo substrato-arenoso devem ser mantidos em ambientes semi-sombreados. Sua emergência é lenta e pouco abundante.


Limbo: É a parte laminar da folha.

Pecíolo: É a parte que liga o limbo ao caule da planta.

Bainha: É  uma expansão da base da folha.

Folhas: São orgãos adaptados para a realização da fotossíntese

Decíduas ou Caducifólias: São plantas que perdem as folhas em uma determinada época do ano.



Fonte de pesquisa: Manual de Identificação e cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil / Autor Harri Lorenzi / Volume 01



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Chuva de ouro ou Canafístula.


Características morfológicas: 

Altura de 8-15 m com tronco de 50-70 cm de diâmetro. Folhas compostas, com 10-30 folíolos ásperos na página superior.

Ocorrências: 

Ceará até Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná, principalmente na floresta latifoliada. Existe uma variedade dessa espécie com inflorescências maiores e mais florífera. Floresce a partir do final de setembro, prolongando-se até dezembro. Os frutos amadurecem em agosto-outubro.


Madeira: 

É moderadamente pesada( densidade 0,50 g/cm) porosa, mole e com fibras grossas, é uma planta de baixa durabilidade quanto está em contato com a umidade e o solo.

Utilidades: 

A madeira é própria para vigamento, caibros, rodapés, obras internas, também é usada em carpintaria e para confecção de palitos de fósforo e caixotes em geral. É uma planta rústica e adaptada a luz. É útil para plantios de reflorestamentos heterogêneos de áreas degradadas de preservação.

Obtenção de sementes: 

Os frutos são colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontâneas, ou ou pode ser recolhidos no chão após a queda. Em seguida eles deverão ser colocados ao sol para serem secados; isso facilita o seu quebramento manual e também ajuda na liberação das sementes, um kg equivale a aproximadamente 14.400 unidades.


Produção de Mudas: 

As sementes são colocadas para germinar logo após a colheita em canteiros semi-sombreados contendo substrato organo-argiloso. É interessante escarifica-los os canteiros mecanicamente devido a dureza das sementes isso também ajuda no poder germinativo das sementes. Elas deverão ser cobertas com uma fina camada de substrato fino peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergências ocorre em 25-40 dias e a germinação geralmente é baixa, As mudas deverão ser transplantadas para embalagens individuais.

Glossário:

Folíolos: Subdivisão de folhas das plantas vasculares. Cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

Inflorescências: É a parte da planta onde se localizam as flores.

Latifoliada: É do tipo de vegetação que apresenta folhas largas e grandes. É o tipo de vegetação predominante na floresta equatorial.

Organo-argiloso: solo vegetal argiloso com esterco bem curtido



Fontes de pesquisas: Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Autor: Harri Lorenzi Volume 01


Links:
http://flores.culturamix.com/flores/chuva-de-ouro
http://www.wikiaves.com.br/flora:chuva-de-ouro



Margarido Nascimento






Lobélia Azul.

Herbácea perene de flores pequenas com cores que variam do violeta ao azul, é uma planta delicada. É indicada para bordaduras ou conjuntos, sendo que o solo deve estar bem irrigado e rico em matéria orgânica. O tamanho destas varia em entre 15 e 20 centímetros com muitos ramos de moitas baixas e espessas. É uma ótima opção para compor vasos e cestas suspensas. Suas flores azuis e delicadas trazem um ar romântico para o jardim. É uma planta tóxica e gosta de climas frios.


Multiplicação:

Multiplica-se por sementes e cujo semeio deve ocorrer no outono para que as flores dê o ar da graça na primavera e no  verão.

Manutenção:

O substrato deve ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Após a floração deve-se remover as flores com poda para que floresçam novamente.


Glossário:


BordaduraMoldura que limita a superfície de um objeto, no jardim servem para delimitar os canteiros.

Herbácea: Plantas de caule macio ou maleável, normalmente rasteiro, sem a presença de lignina, ou plantas cujo caule não sofre crescimento secundário ao longo de seu desenvolvimento.

Perene (Planta Perene):  é a designação botânica dada às espécies vegetais cujo ciclo de vida é longo, permitindo lhe viver por mais de dois anos, ou seja por mais de dois ciclos sazonais. Suas folhas não caem.




Bibliografia:

Planta ornamentais do Brasil - Harri Lorenzi/Hermes Moreira de Souza
Venenosas: plantas que matam também curam - Gil Felipe/Maria Cecília

Links:


Palmito Açaí ou Açaizeiro.

Características Morfológicas: 

Altura de 10-20 m, com tronco múltiplo entouceirada, de 10-20 cm de diâmetro; uma touceira chega a ter até 25 plantas. As folhas são em números de 10-12 contemporâneas, de 2 m de comprimento. E o cacho em número de 3-8 por planta. É moderadamente pesada, mole racha com facilidade,  é de baixa durabilidade em ambientes externos.

Ocorrência: 

Região Amazônica até a Bahia, na floresta pluvial de lugares úmidos ou mata ciliar.




Comportamento  fisiológico: 

Floresce durante quase o ano inteiro, porém predominando nos meses de setembro-janeiro. A maturação de seus frutos, verifica-se também durante a maior parte do ano, com maior intensidade, entretanto, nos meses de julho-dezembro. 


Informações ecológicas:

É uma planta perenifólia, heliófita, pioneira, ocorrendo em terrenos alagados e várzeas úmidas e matas abertas da região Amazônica. Sua regeneração é extraordinariamente grande, Produz quase o ano inteiro grande quantidades de sementes.


Produção de mudas:

Os frutos são colocados para germinação logo que colhidos, em em canteiros ou diretamente em recipientes individuais contendo substrato arenoso enriquecido com bastante material orgânico; Devem ser cobrido com uma leve camada de substrato e irrigar diariamente; A emergência ocorre em 30-60 dias. O desenvolvimento das mudas, bem como das plantas no campo são lentos.

Glossário:

Heliófita: São plantas que exigem luz intensa para viver.

Perenifólia: folha persistente ou folha perene ou perenifólia é um atributo da folhagem das plantas que mantêm as suas folhas durante todo o ano.

Pioneira(Planta pioneira): são as plantas que se originam a partir de lugares inóspitos, inabitáveis.



Fontes de pesquisas: Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Autor: Harri Lorenzi Volume 01


Links:
http://www.enfimcasada.com.br/2014/09/diferencas-palmitos-jucaraou/
http://www.ciflorestas.com.br/texto.php?p=palmito





Margarido Nascimento



Arnica Brasileira

Considerada uma infestação em áreas agrícolas esta herbácea perene de hastes finas de 0.80 a 1.5 metros de altura é originária da América do sul. Planta com propriedades medicinais, apresenta atividade antimicrobiana devido ao seu extrato de metanol, obtido a partir de suas raízes. Inflorescências em forma de pirâmide com numerosas flores amarelas forma lindos maciços como também belos buquês para ornamentar interiores. Tolera bem o solo pobre mas agradece uma boa adubação. 


Multiplicação:

Multiplica-se por sementes e por se dividir as touceiras, sendo que cada uma delas com seu respectivo rizoma.

Manutenção:

A planta está ameaçada de extinção no país, por ser muito extraída de seu ambiente natural. Ocorre espontaneamente em campos rupestres de Minas Gerais, Bahia e Goiás e só pode ser coletada para pesquisa científica e mediante autorização do CGEN - Conselho de Gestão do Patrimônio Genético.

Glossário:


Inflorescências: É a parte da planta onde se localizam as flores.

Perene (Planta Perene): é a designação botânica dada às espécies vegetais cujo ciclo de vida é longo, permitindo lhe viver por mais de dois anos, ou seja por mais de dois ciclos sazonais. Suas folhas não caem.

Rizoma: Em botânica, refere-se a um tipo de caule que cresce horizontalmente, geralmente subterrâneo, mas podendo também ter porções aéreas.

Rupestres: São ecossistemas encontrados sobre topos de serras e chapadas de altitudes superiores a 900 m com afloramentos rochosos onde predominam ervas,gramíneas e arbustos, podendo ter arvores pouco desenvolvidas.




Bibliografia:
Plantas Ornamentais - Hermes Moreira de Souza
Plantas para jardim no Brasil - Harry Lorenzi

Links:

http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1698660-1489-2,00.html

http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/arnica-do-brasil-solidago-microglossa.html





Ipê Roxo


Características  Morfológicas:

Altura de 20-35m, com tronco ereto e cilíndrico, de 60-80 cm de diâmetro e casca fissurada longitudinalmente. Folhas compostas palmadas. Folíolos em número de 5 a 13 cm de comprimento. Inflorescências terminais, com flores roxas e raramente brancas. 

Ocorrências: 

Estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.


Utilidades: 

A madeira é própria para obras externas e construções pesadas, tanto civil quanto navais, como vigas, postes, pontes tacos e dentes de engrenagens. A árvore em florescimento é um belo espetáculo da natureza. É a espécie de ipê roxo mais largamente utilizada no paisagismo em geral na região sul do país. 

Floresce de junho-agosto, com a planta quase totalmente despida da folhagem. Os frutos  amadurecem em agosto-novembro.

Obtenção de sementes:

Os frutos são colhidos diretamente da árvore quando os primeiros iniciarem a abertura espontâneas. Eles são levados diretamente ao sol para completarem a abertura e liberação da semente. Um kg de sementes contém aproximadamente 35000 unidades. Seu armazenamento é de um período muito curto  não ultrapassa os 90 dias.

Produção de mudas: 

As mudas são colocadas para a germinação logo que são colhidas em canteiros de semeadura ou diretamente em recipientes individuais contendo substratos argiloso. Em seguida elas são cobridas com uma fina camada de substrato peneirado e irrigado duas vezes ao dia

Glossário:

Folíolos: Subdivisão de folhas das plantas vasculares. Cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

Inflorescências: É a parte da planta onde se localizam as flores.

longitudinalmente: No sentido do comprimento.

Latifoliada: É do tipo de vegetação que apresenta folhas largas e grandes. É o tipo de vegetação predominante na floresta equatorial.




Fontes de pesquisas: Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. Autor: Harri Lorenzi Volume 01


Links:




Margarido Nascimento





Palmeira-ráfia

Palmeira de touceira que pode alcançar de 2 a 4 metros de altura,  podem ser masculinas ou femininas, as folhas lembram um leque. Quando plantada sob sol pleno, apresenta uma coloração verde mais clara nas folhas, que amarelam mais rapidamente. Pode ocorrer a forma variegata. Adequa-se bem no cultivo em vaso em interiores bem iluminados como também em touceiras isoladas ou em grupo no jardim. A palmeira-ráfia aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Como também não é tolerante a geadas.


Multiplicação:

Multiplica-se principalmente por divisão das touceiras, plantadas na primavera. Pode-se fazer isso separando as brotações laterais e plantando-as em outro local ou vaso.


Manutenção:


Regas regulares em substratos muito bem drenados são ideais para o seu cultivo em climas quentes. Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em ambientes internos.

Glossário:

Variegata: é o aparecimento de zonas de cores diferentes nas folhas, e às vezes nos caules de plantas.



Bibliografia:
Planta ornamentais do Brasil - Harri Lorenzi/Hermes Moreira de Souza
Paisagismo, jardinagem-Plantas ornamentais - Antônio Carlos da Siva barbosa

Links:
http://www.cultivando.com.br/plantas_detalhes/palmeira_rafis.html
http://www.ehow.com.br/cuidar-palmeira-rafis-como_21605/





Bambú-Mossô

Bambu com rizoma leptomorfo e de folhas delicadas e bastante ornamentais, com altura entre 8 e 14 metros mas sem flores em nosso país. O tronco do bambu-mossô é o seu grande atrativo, pois ele pode ser facilmente modelado e entortado, para que fique com um aspecto mais interessante. O bambu-mossô prefere solos bem permeáveis e férteis, principalmente quando novos. Desenvolve-se melhor em a pleno sol porém tolera interiores, desde que bem iluminados. Cultivado muitas vezes em grupo formando renques em paredes, muros e cercas. Tolera geadas.


Multiplicação:

Faz-se a multiplicação deste dividindo o rizoma quando há a formação de novos brotos. Dificilmente desenvolve o rizoma quando plantado em vasos de interiores. Plantado em jardins, seu rizoma produzirá novos colmos e outros rizomas nos três primeiros anos. 


Manutenção:


É uma planta que precisa de muita luz, devendo preferencialmente ser plantadas sob sol pleno. Porém, ele tolera alguns ambientes internos, devendo ele ser muito bem iluminado.Aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações da embalagem, a cada 3 meses.



Glossário:

Leptomorfo: Que não forma touceiras.

Renque: Série de objetos dispostos numa mesma linha: renque de árvores.

Rizoma: Em botânica, refere-se a um tipo de caule que cresce horizontalmente, geralmente subterrâneo, mas podendo também ter porções aéreas. 



Bibliografia:
Planta ornamentais do Brasil - Harri Lorenzi/Hermes Moreira de Souza
Paisagismo, jardinagem-Plantas ornamentais - Antônio Carlos da Siva barbosa






Flamboyant

Árvore de grande beleza e que atinge uma altura entre 7 e 15 metros de folhas caudocifólias,  sua copa tem um formato largo (oblongo) e  crescimento  relativamente rápido. Suas flores são majestosas e de cor vermelha-alaranjada ou amarelas. Cada flor apresenta cálice com 5 sépalas e corola de 5 pétalas, com longos estames. O flamboyant embora muito belo não é recomendado o seu uso na arborização urbana devido  suas raízes serem bastante agressivas, porém é uma excelente escolha para lugares com muito espaço. Deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil, com irrigações periódicas no primeiro ano. Não encharque a planta, pois pode vir a proliferar fungos. Não resiste a geada e climas extremamente frios, porém é tolerante a salinidade.


Multiplicação:

Multiplica-se por sementes, para isso recomenda-se  ralar, cortar a ponta, ou "lixar" a casca da semente para facilitar a germinação. Após a germinação, quando a muda atingir em media 30 cm a 40 cm transplantar a muda para local amplo, em qualquer tipo de solo. O substrato ideal para o plantio é o típico solo tropical rico em nutrientes, para obtê-lo misture à terra de seu jardim uma boa dose de fertilizante orgânico.

Manutenção:


De tempos em tempos reforce a dose de adubo orgânico e adicione também NPK rico em fósforo, que auxilia a floração da planta. Um truque para não precisar de muito adubo é nunca remover as folhas que caírem da árvore, pois elas virão a se tornar adubo com o tempo.

Glossário:

Caudocifólias: São plantas que, nas estações secas do ano (Outono e Inverno), perdem suas folhas para poupar água.




Bibliografia:
Plantas Ornamentais - Hermes Moreira de Souza
Plantas para jardim no Brasil - Harry Lorenzi

Links:
http://sitiobemestar.blogspot.com.br/2013/06/como-plantar-flamboyant.html
http://www.jardineiro.net/plantas/flamboyant-delonix-regia.html




Nazareno Fraga